23:59 do dia 31 de julho, Zé Capolle olha no relógio e não acredita, vai começar tudo de novo. Todo o azar, as frustrações, os desafios e as diversas situações constrangedoras. - passaram dois minutos – Pronto já estamos em agosto e o cachorro louco está à solta, bem vindo ao mês em que tudo de ruim acontece e pode crer isso vai além das crenças infantis. Passa o dia dos pais, o dia do folclore, o dia do estudante, o dia do selo (deveria ter escrito uma carta), o dia do advogado e até o dia do soldado, mas o tempo passa lentamente, deixando você desfrutar esse mês do azar. Zé Capolle não faz planos, não sai rotina, não fala alto, não bebe muito, não desata e nem faz nenhum nó, tenta passar despercebido por esse mês, pisando em ovos para a má sorte nem se lembrar dele. Nem César Augusto o cedente do nome ao mês escapou do mau agouro, pois antes já existia outro mês com nome de imperador e ainda tinha um dia a mais, só depois 30 dias a azar passaram a ser 31. Tudo feito em agosto trás desgosto, esse era o pensar do pobre Zé, cortou a mão podando as roseiras (esse é o mês de podar as roseiras, aproveite e colha uma rosa a seu amor), derrubou seu molho de chave em um bueiro foi pego acessando internet no trabalho novo, seu cartão de credito não foi aceito na boate mais cheia da cidade e mesmo usando a camisa do avesso para espantar as desavenças não foi possível escapar do dia em que esqueceu a mochila no trabalho, não viu nenhum amigo na rua e assim, foi embora a pé, 25 km longe de sua casa. Pobre coitado do Zé Capolle, só se viu livre disso tudo as 23:59 do dia 31 de agosto, – passaram dois minutos – lá se foi agosto outro vez e com ele toda raiva contraída pelo tal do cachorro louco que tanta má sorte atraia. CUIDADO...
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